segunda-feira, 7 de julho de 2014

MISTICKA MINHA HISTÓRIA

Misticka

Meu nome é Mystic, Nasci em Tellus e cresci no litoral do vilarejo da Torre do Despertar no planeta de PanGu (Perfect World). Branquinha como a Lua, olhos da cor do mar, cabelos reluzentes ao sol, lembro-me que quando tinha uns 5 anos minha mãe me ensinou a enfeitá-los com as flores de nossa terra natal, num coque que ela dizia ser perfeito. Minha mãe era Sacerdotisa da Vila Estrela da Manhã e meu pai ferreiro na mesma vila.
Minha cidade ficava escondida entre as rochas gigantescas fora do olhar do restante do mundo, encoberta pela magia do Deus PanGú, sempre usamos a magia oriunda da madeira, dávamos vida a árvores que já tinham sucumbido sem seiva e brincávamos entre esquilos e borboletas, plantinhas e muito verde.
Nunca fomos visualizados pelo homem nem sonhavam com nossa existência, somente as plantas e os seres elementais nos conheciam passeávamos tranqüilos entre outros seres do nosso planeta sem sermos vistos ou questionados, completamente invisíveis para eles. Nossos pais tinham o poder da visão um verdadeiro jardim escondido entre muitos santuários.
PanGu adorava vir brincar conosco, ele dizia que éramos sua maior alegria, nossos guerreiros viviam aprendendo esgrima e se aperfeiçoando na arte das espadas.
Quando completei meus 15 anos, nosso ancião me ensinou a invocar summons e não mais me senti sozinha aprendi cura com a salvação, podendo curar todas as feridas dos seres pensantes e não pensantes. A lutar com o Demônio e manejar os poderes da Tempestade. As flores e plantas também me ensinaram várias magias, bebia de fontes encantadas, corria até a escola do meu irmão Arcano, era feliz assim.
Mas naquela manhã tudo estava tão frio pela janela tentei visualizar o Vale dos Ancestrais mas foi impossível,achei a noite mais escura menos estrelas, a porta do quarto dos meus pais estava trancada não quis incomodá-los eu quis tanto dormir sozinha agora não podia correr pra lá, por que sentia calafrios, resolvi deitar mais um pouco, novamente abri meus olhos e senti como se a terra tivesse desabado num estremecer, corri novamente para a janela, uma fenda imensa havia submergido nossa vila conseguia visualizar o sol nascendo fora da névoa de proteção, nossos visinhos e amigos corriam de um lado para o outro como se o mundo inteiro tivesse acabando, corri pelo corredor de casa e notei que tanto o quarto dos meus pais quanto do meu irmão Sky estava aberto e eles não estavam lá. O desespero tomou conta do meu ser mais sempre me disseram pra ser forte caso algo de estranho acontecesse também me lembrei que minha mãe sempre falou que minha magia fazia parte de mim então ela sempre me protegeria.
Na porta de minha casa pude observar a bibliotecária de Tellus correndo na minha direção.
A ordem dos Anciões convocou a todos, porém não conseguia achar meus pais eles haviam desaparecido pequenos anões vestidos de índios estavam invadindo a vila, as formigas hora tão pequenas e indefesas estavam gigantescas, os esquilos e as borboletas, nossas arvores e nossos amigos summons estavam endemoniados como se a alma deles tivessem sido sugadas para o mais profundo buraco negro, uma vizinha gritava mística vamos ou irá morrer aqui, “morrer”, pensei que eu fosse um Elemental que viveria pra sempre.
Saímos todos correndo em direção a Tellus, com os Arcanos a frente limpando a estrada. Percebi que lagrimas brotavam dos meus olhos onde sempre esteve alegria dentro do meu coração sentia um vazio e uma solidão imensa. Nem meu irmão SkyFall achei entre aquela multidão. No empurra, empurra de Tellus, fui chamada a presença do Ancião Star que me levou na sala atrás do altar, onde o conselho me passou um recado de PanGu, naquele momento percebi que minha vida não mais me pertencia agora ele pertencia ao mundo.
Questionei por que ele não tava lá pra me dizer tudo aquilo pessoalmente apenas me falaram – menina não questionamos os desígnios de nosso Deus PanGu determinou que você vá ajudar os humanos, selvagens, alados e abissais contra nossos invasores.

- Mas como invasores? Não temos a resposta criança, elas você encontrará no seu caminho